Um momento de grande preocupação abalou o futebol chinês no último fim de semana. Durante um jogo entre Guangxi Pingguo e Chongqing Tonglianglong, o meio-campista Samuel Asamoah, de 31 anos, sofreu uma grave lesão ao ser empurrado e colidir violentamente a cabeça contra o alambrado ao redor do campo.
Asamoah foi substituído imediatamente aos 54 minutos do segundo tempo, deixando o gramado com dores intensas, o que gerou apreensão entre seus companheiros e torcedores. Dias depois, o Guangxi Pingguo divulgou o diagnóstico: fraturas nas vértebras cervicais C2 e C6, além de uma luxação e compressão nervosa, o que coloca sua saúde em risco severo de paraplegia.
De acordo com o clube, o jogador foi levado ao Primeiro Hospital Afiliado da Universidade Médica de Guangxi, onde passou por uma cirurgia de emergência na última quarta-feira. O procedimento foi bem-sucedido, e Asamoah está em estado estável, mas ainda não há previsão de recuperação total.
“Samuel Asamoah está se recuperando da cirurgia e seu estado é estável”, informou o Guangxi Pingguo em um comunicado.
Este acidente força o atleta a encerrar prematuramente a temporada. Ele era uma peça importante na equipe, tendo disputado 23 partidas e marcado um gol. Formado nas academias do Aspire (Catar) e do Eupen (Bélgica), Asamoah teve uma carreira no futebol belga, jogando em clubes como OH Leuven e Sint-Truiden, e na Romênia com a Universitatea Craiova, antes de se transferir para o futebol chinês, onde também atuou pelo Qingdao Red Lions.
Durante sua trajetória, Asamoah jogou ao lado de nomes conhecidos pelos torcedores brasileiros, como o zagueiro Kanu, ex-Vitória e Jacuipense, além de Papadopoulos, Tomiyasu e Cristian Ceballos.
A situação de Samuel Asamoah é um lembrete da fragilidade do esporte e como lesões podem mudar drasticamente a vida de um atleta. Você acompanha o futebol na China? Que medidas você acha que devem ser tomadas para aumentar a segurança dos jogadores? Comente abaixo sua opinião.
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