Estudante de direito acusada de ser serial killer é presa por envenenar quatro pessoas

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Uma estudante de direito de 35 anos, identificada como Ana Paula Veloso Fernandes, foi presa sob a acusação de ter envenenado quatro pessoas nas regiões de São Paulo e Rio de Janeiro. A prisão ocorreu após uma tentativa de envenenamento de colegas em uma faculdade em Guarulhos (SP), onde Ana Paula e sua irmã gêmea, Roberta, foram apontadas como responsáveis.

Segundo o delegado Halisson Ideiao Leite, do 1º Distrito Policial de Guarulhos, Ana Paula levou um bolo supostamente envenenado para a faculdade. O bolo tinha um bilhete que dizia: “Para a turma de Direito 4D, um ótimo feriadão! Um bolo para adoçar a manhã de vocês!” Ninguém consumiu a sobremesa, mas esse incidente levou à abertura de uma investigação.

Durante as apurações, a polícia descobriu que Ana Paula tentou incriminar outra mulher, que era esposa de um policial militar com quem ela tinha um relacionamento extraconjugal. Isso fez com que as autoridades a relacionassem a outras mortes com características similares.

As quatro mortes foram registradas entre janeiro e maio deste ano. As vítimas são:

– Marcelo Hari Fonseca, proprietário de um imóvel onde Ana Paula morava em Guarulhos;

– Maria Aparecida Rodrigues, conhecida por meio de um aplicativo de relacionamentos;

– Neil Corrêa da Silva, de Duque de Caxias (RJ), pai de uma ex-colega de faculdade;

– Hayder Mhazres, cidadão tunisiano que mantinha um relacionamento com Ana Paula em São Paulo.

De acordo com o Ministério Público, os crimes foram cometidos em conluio com a irmã de Ana Paula e Michelle Paiva da Silva, filha de Neil. A Promotoria informou que Michelle pagou R$ 4 mil para que seu pai fosse morto.

Todas as três suspeitas estão presas. Ana Paula foi detida em julho, seguida por Roberta em agosto, e Michelle foi presa no último dia 7 de outubro.

As investigações revelaram que todas as mortes foram causadas por envenenamento. Embora a motivação para cada crime ainda esteja sendo investigada, os investigadores acreditam que envolvem questões pessoais e interesses financeiros.

A polícia agora analisa possíveis conexões da estudante com outros casos de morte ainda não esclarecidos. O caso permanece em investigação.

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