Gilberto Gil acionou a Justiça do Rio de Janeiro pedindo uma indenização de mais de R$ 300 mil contra um padre, em razão de ofensas dirigidas à cantora Preta Gil, falecida recentemente devido a complicações do câncer.
O padre Danilo César, da Paróquia São José em Campina Grande (PB), enfrentará acusações de racismo religioso e intolerância após comentários desrespeitosos feitos durante uma homilia sobre Preta.
A família Gil busca uma indenização de R$ 370 mil por danos morais. Segundo eles, o padre se referiu às religiões afro-brasileiras como “forças ocultas” e insinuou que os orixás não teriam poder para “ressuscitá-la”.
A ação judicial envolve Gilberto Gil, sua esposa Flora, os irmãos de Preta—Nara, Marília, Bela, Maria, Bem e José—e o filho da cantora, Francisco.
Em agosto, a família notificou a diocese, solicitando uma retratação pública e a punição do padre.
“Passados mais de 15 dias do fato, não houve manifestação pública ou qualquer comunicado feito à família visando uma retratação das graves ofensas. Essa omissão contribui para perpetuar o desrespeito à família, à memória de Preta Gil e às religiões de matrizes africanas,” declarou a família.
O caso levanta questões importantes sobre respeito às crenças e à memória de quem se foi. O que você pensa sobre essa situação? Compartilhe sua opinião nos comentários.

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