O embate entre o Flamengo e a Libra (Liga do Futebol Brasileiro) ganhou um novo capítulo nesta quarta-feira (15). A liga respondeu às críticas do presidente do Flamengo, Luiz Eduardo Baptista, conhecido como Bap, que havia comentado sobre a atuação do bloco e a presidente do Palmeiras, Leila Pereira. Em nota, a Libra classificou as declarações como “descontroladas e negligentes”.
Em entrevista ao UOL, Bap afirmou que o Flamengo tem sido isolado pelos outros clubes e acusou a Libra de favorecer o Palmeiras. A liga não hesitou em rebatê-lo, chamando suas falas de irresponsáveis. O comunicado afirma que a expressão “LiBRA é toda verde” demonstra um “aspecto oportunista” de uma pessoa que quer agradar a torcida, sem considerar o desrespeito de tal afirmação.
Ainda durante a entrevista, Bap questionou a imparcialidade da liga, citando o advogado André Sica, representante jurídico da Libra, e insinuou que seu trabalho favorece os interesses do Palmeiras. A liga repudiou essa acusação e defendeu o profissional, alegando que atacar alguém com uma carreira respeitável no futebol é tão grave quanto comportamentos condenáveis nas arquibancadas.
A nota também contestou a afirmação de Bap de que o Flamengo abriu mão de meio bilhão de reais em cinco anos “sem nenhuma garantia”. A Libra afirmou que este argumento é falso. Segundo a liga, em 2024, o Flamengo arrecadou cerca de R$4,4 milhões por jogo sem garantia mínima e R$7,6 milhões com o modelo de “Mínimo Garantido Premiere”.
Para 2025, com o novo contrato e a aplicação da Lei do Mandante, a projeção é de R$10,6 milhões por jogo. Isso representa um aumento de mais de 130% em relação ao cenário sem mínimo garantido e 35% acima do modelo anterior. A Libra conclui dizendo que o Flamengo está usando em seus cálculos valores que nunca integraram a negociação, “por opção do comprador”.
Esse embrolho entre as partes levanta questões sobre a transparência e a equidade no futebol brasileiro. O que você acha dessas declarações? Deixe sua opinião nos comentários.
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