Agrodefesa exonera servidor que foi preso após desviar R$ 100 mil

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A Agência Goiana de Defesa Agropecuária (Agrodefesa) tomou a decisão de exonerar um servidor público em Luziânia, no Entorno do Distrito Federal, que foi preso por manipular dados e inserir informações falsas. O objetivo dele era encobrir movimentações fictícias de bovinos, resultando no desvio de R$ 100 mil.

A Polícia Civil de Goiás (PCGO) foi acionada pela própria Agrodefesa. A investigação começou após uma auditoria interna que encontrou indícios de irregularidades no uso de senhas de acesso e possíveis fraudes no cadastro de animais e vacinas no Sistema de Defesa Agropecuária do Estado de Goiás (Sidago).

As movimentações financeiras irregulares ocorreram em menos de um mês e foram realizadas entre o servidor e um corretor de gado, que também é investigado por envolvimento em emissões fraudulentas de Guias de Trânsito Animal (GTAs). Esse corretor foi preso na segunda fase da Operação Paper Ox, iniciada em julho deste ano.

No contexto da Operação Rastreio Falso, quatro mandados de prisão temporária foram cumpridos em Luziânia, além de ações de busca e apreensão, bloqueio de ativos financeiros e sequestro de bens. Detalhes adicionais sobre as investigações permanecem em sigilo.

Imagens da prisão do servidor estão disponíveis:

A Agrodefesa reforçou que não houve qualquer invasão ou violação no sistema de segurança do Sidago. O órgão destacou que o sistema é constantemente auditado para prevenir fraudes e alertou os produtores rurais a não compartilharem suas senhas, essenciais para a segurança das informações sobre suas atividades.

A Agrodefesa também afirmou que continuará acompanhando e colaborando com as investigações da PCGO. A direção da agência confia que todos os fatos serão devidamente apurados e que, se as irregularidades forem confirmadas, os responsáveis serão identificados e punidos.

A Operação Rastreio Falso é a terceira ação realizada pela DERCR em um ano, visando combater esquemas de fraudes com GTAs e notas fiscais falsas em Goiás. As operações anteriores foram a Operação Paper Ox, em abril de 2024, e a Operação Paper Ox II, em julho de 2025, evidenciando o compromisso da Polícia Civil em combater fraudes no meio rural.

A identidade dos presos ainda não foi divulgada. A PCGO informou que o funcionário municipal foi exonerado antes do início das investigações.

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