O ex-vereador Valdnei da Silva Caires, conhecido como “Bô”, foi condenado a 34 anos e 24 dias de prisão pelo desaparecimento e morte de Beatriz Pires da Silva, de 25 anos. O julgamento ocorreu na última quinta-feira em Brumado, no Sudoeste da Bahia. O crime ocorreu em janeiro de 2023, em Barra da Estiva, e o corpo de Beatriz nunca foi encontrado.
Beatriz era mãe de uma criança de dois anos e estava grávida de seis meses no momento do desaparecimento. Investigações indicam que Valdnei poderia ser o pai do bebê. Segundo a Polícia Civil, a jovem foi vista pela última vez no dia 11 de janeiro de 2023, quando entrou em um carro pertencente ao Sindicato dos Trabalhadores Rurais da cidade, veículo frequentemente utilizado pelo então vereador.
Durante as investigações, ficou confirmado que Beatriz e Valdnei tinham um relacionamento amoroso. O ex-vereador foi preso em 21 de junho de 2023 após um mandado de prisão preventiva por homicídio qualificado. Em 12 de julho do mesmo ano, o Ministério Público da Bahia denunciou Valdnei por feminicídio, alegando que ele não aceitava a revelação da paternidade, que poderia afetar sua imagem pública. Além disso, Valdnei teve seu mandato cassado pela Câmara Municipal de Barra da Estiva.
Durante o julgamento, a mãe de Beatriz, Célia Pires, compartilhou que a filha nunca revelou a identidade do pai do primeiro filho, mas confirmou que os dois filhos eram do mesmo pai quando ficou grávida novamente.
Esse caso traz à tona não apenas a dor da perda, mas também questões complexas sobre relacionamentos e a visão da sociedade acerca da violência contra as mulheres. O que você pensa sobre essa situação? Deixe seu comentário abaixo e compartilhe sua opinião.
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