A morte de Isaac Augusto de Brito Vilhena de Moraes, um adolescente de 16 anos, durante um assalto na última sexta-feira (20/10), deixou os moradores da 112 Sul e do Distrito Federal perplexos. O crime aconteceu na Praça Maria Cláudia Del’Isola, um local que agora ressoa com a memória de outra jovem, Maria Cláudia, que também perdeu a vida de forma trágica.
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Maria Cláudia Del’Isola morreu em 2004, aos 19 anos
Arquivo pessoal
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Em homenagem, a praça da entrequadra 112/113 Sul leva o nome da jovem
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Parque foi rebatizado em 2018
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No local, moradores fizeram homenagem a Isaac Augusto de Brito Vilhena de Moraes, 16 anos.
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Jovem foi morto após ser assaltado por outros sete adolescentes, na sexta-feira (17/10)
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Homenagem a Isaac Augusto de Brito Vilhena de Moraes, 16 anos. Jovem foi esfaqueado após ter celular roubado, na Asa Sul
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Isaac Augusto de Brito Vilhena de Moraes, 16 anos, morreu após ter o celular roubado, na Asa Sul
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Adolescentes apreendidos
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Em 9 de dezembro de 2004, Maria Cláudia Del’Isola, uma estudante de 19 anos, foi brutalmente assassinada em sua casa. O crime foi cometido por Adriana de Jesus Santos e Bernardino do Espírito Santo, que trabalhavam para a família dela. A tragédia teve grande repercussão na cidade e rendeu uma reportagem especial chamada “Maria Cláudia: Juventude Interrompida”. A praça da 112/113 Sul foi batizada com o nome da jovem em 2018, em uma ação da Câmara Legislativa do DF, como forma de homenagear as vítimas de violência. O projeto de lei afirmou que Maria Cláudia representa milhares de mulheres vítimas de abuso sexual.
Maria Cláudia não foi a única a ser homenageada. Sua biblioteca na escola onde estudava também leva seu nome, mantendo viva a memória da jovem e sua luta.
O crime de Maria Cláudia
Na manhã do crime, Maria Cláudia estava a poucos minutos de ir para a Universidade de Brasília. Ao descer para pegar seu carro, foi abordada por Bernardino, que a convenceu a entrar novamente na casa sob o pretexto de uma surpresa. O desfecho foi trágico, com a jovem sendo agredida, estuprada e assassinada. O caso chocou a cidade e foi descoberto quando a polícia começou a investigar o desaparecimento dela.
Bernardino, após o crime, arrombou um cofre da família e fugiu. A busca pela jovem terminou com a descoberta do corpo, após a polícia perceber um odor forte vindo da casa.
Após uma investigação, ambos os responsáveis foram presos, e os julgamentos resultaram em penas severas. Adriana foi condenada a 40 anos e Bernardino a 50 anos de reclusão.
O caso de Isaac
- Isaac, um adolescente morador da 112 Sul, era conhecido pelos vizinhos como um jovem educado e simpático.
- Na sexta-feira (17/10), ele estava jogando vôlei quando foi abordado por um grupo de sete adolescentes.
- Eles usaram o pretexto de pedir a senha do Wi-Fi para iniciar o assalto, levando o celular de Isaac.
- Ao tentar recuperar o aparelho, Isaac foi atacado e acabou ferido gravemente.
- Ele foi socorrido, mas infelizmente não resistiu aos ferimentos e faleceu.
Adolescentes seguem apreendidos
O delegado Rodrigo Larizzatti, da Polícia Civil do DF, confirmou que três dos adolescentes envolvidos na morte de Isaac permanecem apreendidos e aguardam a decisão judicial sobre o caso.
O grupo, que inicialmente contava com sete adolescentes, teve três deles diretamente implicados no latrocínio. Na Delegacia da Criança e do Adolescente, os jovens foram descritos pelos agentes como “demônios mirins”, evidenciando a frieza com que reagiram após o crime.
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