Na última segunda-feira, 20 de outubro, o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, e o primeiro-ministro da Austrália, Anthony Albanese, assinaram um acordo comercial em Washington. O objetivo é desenvolver um projeto conjunto para a exploração de minérios críticos e expandir investimentos na área militar. Essa parceria visa fortalecer as cadeias de suprimento e a segurança na região do Indo-Pacífico.
Após a assinatura, Trump deixou claro a importância da Austrália como aliada. Ele ressaltou a intenção de levar a relação bilateral a um novo nível. Trump também mencionou que os EUA estão em diálogo com outras nações para aumentar parcerias envolvendo minérios, terras raras e equipamentos militares. Ele prometeu que, em um ano, os Estados Unidos terão uma quantidade significativa de material de terras raras disponível.
Albanese destacou que o Japão deverá se unir ao projeto, que contará com um investimento conjunto de US$ 1 bilhão nos próximos seis meses. Ele agradeceu o apoio americano e elogiou o papel de Trump nas negociações para um cessar-fogo no Oriente Médio. Ao ser questionado sobre tarifas aplicadas a produtos australianos, Trump defendeu as alíquotas, afirmando que elas são necessárias para a segurança nacional dos EUA.
O presidente também comentou sobre a possibilidade da Austrália adquirir mais aviões militares americanos, elogiando a Boeing e seu desempenho comercial. Sobre o envio de armas nucleares para a Austrália como uma medida contra a influência chinesa na região, Trump evitou uma resposta direta, mas reafirmou que os EUA são a maior potência militar do mundo e não serão ameaçados por ninguém.
Trump confirmou que a produção de submarinos e o avanço da tecnologia naval serão temas de discussão com Albanese durante a visita do primeiro-ministro à Casa Branca.
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