O advogado do pai que agrediu um professor no Centro Educacional 4 (CED) do Guará na última segunda-feira, 20 de outubro, relatou que seu cliente agiu por impulso e em um “surto momentâneo”.
Em comunicado à imprensa, Rogério Alves da Silva disse que a reação foi um ato desesperado, desencadeado pelo que ele descreveu como “pedido de ajuda da filha”. A adolescente, que possui deficiência visual, estava sem seus óculos e precisava usar o celular para copiar conteúdos do quadro, prática que já tinha realizado antes sem problemas.
Segundo a defesa, a jovem se sentiu humilhada após o professor a ofender com palavras de baixo calão ao ver o celular em uso. O advogado mencionou que o educador disse: “Guarda essa porra aí. Já falei pra não usar o celular, caralho”.
O advogado enfatizou que seu cliente “se arrepende profundamente das agressões” e reconhece que sua atitude foi equivocada. Ele alega que o pai apenas queria proteger a filha, que ele considera a verdadeira vítima desse episódio.
Relembre o caso:
- O professor de matemática, de 53 anos, foi agredido pelo pai da aluna após a jovem usar o celular em sala de aula.
- A Polícia Militar foi chamada para atender a ocorrência.
- O caso está sendo investigado pela 1ª Delegacia de Polícia (Asa Sul).
- O pai agressor assinou um termo circunstanciado de ocorrência e se comprometeu a comparecer em juízo quando for chamado.
Veja o momento:
Um novo vídeo do circuito interno da sala mostra de maneira mais clara a agressão cometida pelo pai da estudante.
Veja:
Posicionamento
A Secretaria de Educação do DF (SEEDF) informou que o caso será encaminhado à Corregedoria da Secretaria para apuração dos fatos. Além disso, a SEEDF reafirmou seu repúdio a qualquer forma de violência no ambiente escolar, destacando seu compromisso em promover a cultura de paz.
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