O julgamento dos recursos referentes à condenação de José Maria da Costa Júnior, pela morte da ciclista Marina Harkot, foi adiado nesta quinta-feira (23) no Tribunal de Justiça de São Paulo. O adiamento ocorreu após um pedido de vista de dois desembargadores e a análise será retomada no dia 5 de novembro.
Durante a sessão, estavam em discussão os pedidos do Ministério Público, que busca um aumento da pena para 18 anos e 4 meses de prisão em regime fechado, e da defesa de José Maria, que solicita a anulação do júri popular, argumentando que a decisão dos jurados contradiz as provas do processo.
Antes da interrupção, a relatora do caso, desembargadora Carla Rhao Benedetti, já havia votado, mantendo a condenação e negando os pedidos apresentados. Esse voto indicou que ela considera válida a decisão do júri e a sentença original.
Relembre o caso
Marina Harkot foi morta no dia 8 de novembro de 2020, aos 28 anos, após ser atropelada por José Maria na Avenida Paulo VI, em Pinheiros, na Zona Oeste da capital paulista. Investigadores constataram que ele estava dirigindo a 93 km/h em uma via que tem limite de 50 km/h e teria fugido do local sem prestar socorro. Além disso, testemunhas afirmaram que o motorista havia consumido bebida alcoólica antes do incidente.
Na primeira instância, José Maria da Costa Júnior foi condenado por um júri popular a 13 anos de prisão por homicídio com dolo eventual, embriaguez ao volante e omissão de socorro. Desde então, ele aguarda o julgamento dos recursos em liberdade.
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