Microsoft é a marca mais usada para ataques de phishing no mundo

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Recentemente, a Microsoft se destacou como a marca mais atacada por cibercriminosos em tentativas de phishing, segundo um relatório da Check Point Research. No terceiro trimestre deste ano, a empresa foi mencionada em 40% de todos os casos desse tipo de fraude globalmente.

Google e Apple aparecem logo em seguida, ocupando o segundo e o terceiro lugares, respectivamente. Juntas, essas três companhias representam mais da metade das tentativas de phishing registradas no último trimestre. O PayPal e a DHL também retornaram ao Top 10 após um tempo fora, evidenciando a crescente atenção dos atacantes em serviços de pagamento e logística.

Os cibercriminosos utilizam a familiaridade com essas marcas de confiança, combinada a gatilhos emocionais como urgência ou recompensas, para confundir os usuários entre experiências online legítimas e fraudulentas.

Fachada de um prédio do Google com o logo da empresa fixado
Google foi a segunda marca mais explorada para ataques de phishing (Imagem: Skorzewiak/Shutterstock)

O setor de tecnologia permaneceu como o mais visado, seguido por redes sociais e varejo. Com a aproximação das grandes datas de compras, como Black Friday e Natal, espera-se um aumento desses golpes, especialmente em serviços de viagens e logística.

Top 10 marcas mais usadas em ataques de phishing

  • Microsoft – 40%;
  • Google – 9%;
  • Apple – 6%;
  • Spotify – 4%;
  • Amazon – 3%;
  • PayPal – 3%;
  • Adobe – 3%;
  • Booking – 2%;
  • LinkedIn – 2%;
  • DHL – 2%.

Omer Dembinsky, gerente de pesquisa de dados da Check Point Software, destacou que o phishing evoluiu. “Hoje, ele utiliza inteligência artificial, sendo hiperpersonalizado e extremamente convincente. Os dados mostram como os atacantes estão focando em serviços e ferramentas nos quais os usuários confiam mais”, afirmou.

phishing
IA ajuda a tornar a fraude mais personalizada e convincente (Imagem: Stock photo and footage/iStock)

Para combater essa nova onda de phishing, é fundamental priorizar a prevenção, combinando ferramentas de segurança baseadas em inteligência artificial com autenticação forte e educação contínua dos usuários.

Retorno de PayPal e DHL

Os cibercriminosos estão mirando serviços financeiros e plataformas de logística, devido à facilidade em manipular confiança e urgência, maximizando o sucesso das tentativas de phishing.

Um exemplo é o site fraudulento da DHL, que se aparentava com a página de login oficial e enganava usuários a fornecerem suas credenciais, informações pessoais e até endereços residenciais, sendo essa experiência indistinguível de um login normal.

DHL
DHL é considerada a maior e principal empresa de logística do mundo (Imagem: jokuephotography/iStock)

Outro caso similar envolve um site disfarçado de PayPal, que prometia recompensas falsas, utilizando engenharia social para levar os usuários a revelarem informações confidenciais, como senhas e detalhes de cartões de crédito.

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