A Organização Mundial da Saúde (OMS) está solicitando a abertura de corredores médicos para a transferências de até 15 mil pacientes da Faixa de Gaza, que precisam urgentemente de tratamento médico. Desde o início do conflito entre Israel e Hamas em outubro de 2023, a infraestrutura de saúde na região foi severamente comprometida.
Até agora, a OMS apoiou a transferência de quase 7.800 pacientes, mas a situação continua crítica. O cessar-fogo negociado pelos Estados Unidos, que começou em 10 de outubro, permitiu a evacuação de 41 pacientes críticos e 145 acompanhantes. Rik Peeperkorn, representante da OMS nos territórios palestinos, destacou a importância de abrir todos os pontos de acesso entre Gaza, Israel e Egito para facilitar essas transferências.
“Estamos prontos para aumentar as transferências para pelo menos 50 pacientes por dia, como fizemos anteriormente”, afirmou Peeperkorn em uma videoconferência. No entanto, se as transferências continuarem no ritmo atual, levará cerca de uma década para retirar os 15 mil pacientes que necessitam de tratamento fora de Gaza, incluindo 4 mil crianças.
É essencial abrir todos os corredores médicos, especialmente os que levam a hospitais na Cisjordânia e em Jerusalém Oriental. Peeperkorn enfatizou que a abertura da passagem de Rafah para o Egito poderia transformar essa situação, permitindo que pacientes recebessem tratamentos necessários ou fossem encaminhados a outros países. Desde o início do conflito, mais de 700 pessoas morreram enquanto aguardavam transferência assistida.
O chamado da OMS destaca a urgência em ajudar essas pessoas que enfrentam dificuldades extremas em um cenário de guerra. Compartilhe sua opinião sobre essa situação nos comentários. Sua voz é importante.
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