A promotora de Paris, Laure Beccuau, revelou nesta quinta-feira que o furto de joias no Museu do Louvre foi atentamente planejado por uma organização criminosa bem estruturada. Beccuau destacou que o grupo demonstrou “planejamento, audácia e precisão” durante todo o ato.
Em entrevista ao jornal Ouest-France, ela mencionou que há “marcos claros de uma organização”, evidenciando a meticulosidade desse crime.
As autoridades já coletaram impressões digitais de mãos e pés, além de mais de 150 amostras de DNA do local. Objetos deixados pelos assaltantes, como capacetes, luvas e coletes, também foram apreendidos e estão sendo analisados.
Apesar dos avanços nas investigações, Beccuau alertou que os resultados podem demorar a sair. “As análises exigem prazos, mesmo que sejam prioritárias para os laboratórios”, explicou.
A polícia está revisando imagens de câmeras públicas e privadas, incluindo rodovias e empresas, para rastrear o caminho dos criminosos após a fuga. Cerca de 100 agentes da Brigada de Repressão ao Banditismo e da Jurisdição Especializada Inter-regional de Paris estão envolvidos na investigação, com total apoio da Justiça francesa.
Beccuau também acredita que a ampla cobertura da imprensa pode contribuir para a recuperação das joias e a captura dos envolvidos. “Quero ser otimista, e essa esperança é o que os investigadores também mantêm”, disse ela, ressaltando a mobilização intensa da equipe.
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