Nos últimos dias, lideranças bolsonaristas atuaram junto a autoridades americanas para captar informações sobre a reunião bilateral entre os presidentes Lula e Donald Trump, realizada no domingo (26/10). O foco dessa ofensiva é compreender os efeitos reais que o encontro poderá ter, especialmente em relação às sanções impostas contra autoridades brasileiras.

De acordo com membros do PL e do círculo próximo ao deputado Eduardo Bolsonaro, o intuito é avaliar a possibilidade de um desdobramento positivo dessa conversa. O influenciador Paulo Figueiredo informou que está se comunicando com auxiliares de Trump na Casa Branca e integrantes do Departamento de Estado. Segundo ele, a viagem a Washington, prevista para esta semana, ainda não está confirmada.
Figueiredo também comentou sobre um desafio enfrentado nesse processo. O “shutdown” do governo americano, resultado de um impasse entre republicanos e democratas, está dificultando a fluidez nas negociações. Ele mencionou que está tentando maximizar as conversas telefônicas neste momento.
Durante as primeira conversas, Figueiredo foi informado por autoridades americanas que a reunião entre Lula e Trump não trouxe compromissos concretos. Isso, segundo ele, torna a revogação das sanções contra brasileiros uma tarefa complicada. Essa visão é compartilhada pelo líder do PL na Câmara, Sóstenes Cavalcante, que acredita que Trump não irá revogar as sanções, especialmente a Lei Magnitsky contra o ministro do STF Alexandre de Moraes.
Independente dos resultados da reunião, Sóstenes ressalta que intensificará sua articulação com partidos de centro para buscar apoio na aprovação de uma anistia para os condenados do 8 de janeiro.
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