“Pessoa de fé”: diarista furta R$150 mil em joias e paga só R$6 mil

Publicado:

Fabiana Vicente da Silva, de 36 anos, foi presa no Distrito Federal em abril deste ano após furtar aproximadamente R$ 150 mil em joias da casa onde trabalhava, localizada no Lago Norte. Recentemente, ela firmou um acordo de não persecução penal com a Justiça.

Por meio desse acordo, Fabiana terá que pagar R$ 6 mil às vítimas, divididos em 12 parcelas de R$ 500. Isso representa cerca de 4% do valor total do furto.

Fabiana confessou o crime durante uma audiência, onde o promotor a alertou de que, além do pagamento, ela não pode cometer novos delitos nos próximos 12 meses, sob pena de perder o benefício.

O furto ocorreu entre 1º de novembro de 2024 e 2 de março de 2025. A data exata é incerta, pois os proprietários só perceberam a falta dos itens em março deste ano, como mencionou uma das vítimas.

Investigações e descoberta

As investigações da Polícia Civil do Distrito Federal começaram após o desaparecimento de um iPhone X da residência. O rastreamento desse aparelho, solicitado judicialmente, revelou que ele estava registrado em nome de Fabiana, o que ajudou a conectar a diarista ao crime.

Os dados mostraram que Fabiana começou a usar o celular em 14 de novembro de 2024, dentro do período em que os objetos foram subtraídos, conforme alegado pelas vítimas.

Além do pagamento de R$ 6 mil, Fabiana teve que devolver o celular à família que sofreu o furto.

Confiança traída

Natural da Estrutural, Fabiana foi recomendada para trabalhar na casa do Lago Norte por uma conhecida. Durante seu período lá, o casal que a empregava confiou nela, acreditando que era uma pessoa “trabalhadora” e de “muita fé”. Em algumas conversas, Fabiana chegou a dizer que pediu a Deus por aquele emprego.

O casal sempre foi amigável com Fabiana, até oferecendo assistência jurídica quando uma de suas filhas enfrentou problemas na escola.

O roubo

O prejuízo total, estimado em R$ 150 mil, incluía várias joias valiosas. O item mais caro da lista foi um anel de noivado de diamante, avaliado em mais de R$ 40 mil. Além disso, a diarista também levou aproximadamente R$ 40 mil em dólares e um par de brincos com pérolas e diamantes, que custava R$ 16,2 mil.

Outros itens subtraídos incluem um videogame portátil, um tablet, um celular da Samsung, além de um MacBook Pro. Até o momento, os objetos não foram localizados pela polícia.

O caso gerou repercussão e levantou questões sobre confiança e traição no ambiente de trabalho. O que você acha dessa situação? Compartilhe sua opinião nos comentários!

Facebook Comments

Compartilhe esse artigo:

ÚLTIMAS NOTÍCIAS

“Maior chacina do RJ”, diz presidente dos Direitos Humanos da Câmara

Na última terça-feira, 28 de outubro, o deputado Reimont (PT-RJ), presidente da Comissão de Direitos Humanos da Câmara, descreveu a operação policial no...

CNJ lança manual para fortalecer acesso de povos indígenas à Justiça

O Conselho Nacional de Justiça (CNJ) está promovendo um avanço significativo no acesso à Justiça para povos indígenas ao lançar o Manual de...

Governo Lula rebate falas de Cláudio Castro que sugerem omissão federal em ações de segurança pública

O Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP) reagiu nesta terça-feira (28) às declarações do governador do Rio de Janeiro, Cláudio Castro (PL),...