Uma intensa operação policial, chamada de “Contenção”, foi realizada pela Secretaria de Segurança Pública do Rio de Janeiro na manhã de terça-feira (28). O objetivo foi enfrentar a atuação do Comando Vermelho nos complexos do Alemão e da Penha, localizados na Zona Norte. O saldo, até o momento, é alarmante: mais de 60 pessoas foram mortas e mais de 80 detidas.
Segundo informações do Palácio Guanabara, essa se tornou a operação mais letal da história do estado. Embora as autoridades sigam contabilizando os feridos, o número de baleados pode ser ainda maior, uma vez que a operação terminou apenas na tarde do mesmo dia.
A resposta do tráfico não tardou. No início da tarde, diversas áreas da cidade enfrentaram represálias. Veículos e entulho foram usados para bloquear viadutos, especialmente na Linha Amarela e na Grajaú-Jacarepaguá, além de ruas no Méier. O Centro de Operações e Resiliência (COR) do Rio de Janeiro elevou o nível de alerta para 2, em uma escala que vai até 5, e a PM suspendeu atividades administrativas, enviando todo o efetivo para as ruas.
O secretário de Segurança Pública, Victor Santos, ressaltou que a operação foi planejada localmente, sem apoio do governo federal. Ele declarou que a logística envolvida é de responsabilidade do estado. “Estamos lidando com cerca de 9 milhões de metros quadrados de desordem no Rio de Janeiro. Aproximadamente 280 mil pessoas residem nas áreas afetadas”, explicou. Santos expressou pesar pelas vidas perdidas, mas afirmou que a ação era necessária e continuará, baseada em um planejamento cuidadoso.
Essa situação infelizmente destaca um contexto complexo de segurança no Rio de Janeiro. Como você vê essa abordagem das autoridades? Deixe sua opinião nos comentários.

Facebook Comments