O líder cristão Mario de Jesús Guevara Calero, de 66 anos, faleceu no dia 12 de outubro na Nicarágua. Ele era coordenador espiritual do Seminário Maior Arquidiocesano La Purísima. Em um ataque em dezembro de 2018, enquanto aconselhava fiéis na catedral de Manágua, Mario foi atingido com ácido no rosto e no corpo.
O atentado foi cometido por Elis Leonidovna Gonn, uma cidadã russa que acabou presa. Após várias cirurgias e tratamentos, Mario, de acordo com o jornal Confidencial, chegou a perdoar sua agressora. Esse incidente aconteceu em um período de repressão crescente contra a igreja na Nicarágua.
Em agosto de 2019, Elis Leonidovna foi libertada pela ditadura nicaraguense, liderada pelo presidente Daniel Ortega e sua esposa, a vice-presidente Rosario Murillo, e posteriormente expulsa do país.
Leopoldo Brenes e outros líderes cristãos de Manágua expressaram suas condolências à família e aos moradores do seminário. Em um comunicado, destacaram a importância do trabalho de Mario em diversas igrejas ao longo dos anos.
A pesquisadora Martha Patricia Molina, em uma declaração na rede social X, lembrou Mario como um homem de oração e agradeceu a Deus por sua vida e ministério. Durante o culto fúnebre em Masaya, Leopoldo descreveu Mario como alguém que sempre atendia as comunidades com generosidade, mesmo em tempos difíceis.
Ele compartilhou que, mesmo enfrentando sérios problemas de saúde, Mario continuou estudando literatura cristã e orando fervorosamente, mantendo uma forte conexão com Deus. “Ele pregou com sua vida, uma vida simples, mas repleta de um poder tremendo. Esse poder, sem dúvida, vem da própria pessoa de Jesus”, concluiu Leopoldo.
A morte de Mario de Jesús Guevara Calero marca a perda de um líder admirado na região. Seu legado de fé e perseverança continua vivo entre os moradores que ele tanto impactou. O que você achou dessa história? Deixe sua opinião nos comentários.



 
                                    
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