Cerca de 200 mil judeus ultraortodoxos bloquearam, nesta quinta-feira, os acessos a Jerusalém, em um protesto contra o novo serviço militar obrigatório em Israel. A mudança nas regras agora exige que estudantes religiosos se alistam nas Forças de Defesa de Israel (FDI).
Durante a manifestação, relatos indicam que ocorreram ataques a jornalistas e confrontos com a polícia ao final do evento. O movimento, chamado de “Um milhão de homens”, uniu diferentes grupos ultraortodoxos, uma raridade no cenário judaico israelense.
Serviço Militar em Israel
Em Israel, o serviço militar é obrigatório para a maioria dos judeus a partir dos 18 anos, com duração de 24 a 32 meses. No entanto, os ultraortodoxos historicamente estavam dispensados dessa obrigação desde a fundação do Estado, em 1948, desde que se dedicassem exclusivamente aos estudos religiosos.
A Suprema Corte de Israel questiona esse status especial desde os anos 2000, levando os governos a criar soluções temporárias para manter a isenção. Contudo, essa dispensa vem se tornando impopular entre outros grupos da sociedade israelense, especialmente com os desafios operacionais que as FDI enfrentam atualmente.
Recentemente, o vencimento das normas que garantiam essa isenção e a falta de acordo no Parlamento para uma nova legislação forçaram as FDI a cumprir a nova decisão.
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