O presidente da Guiana, Irfaan Ali, se pronunciou neste sábado sobre a explosão em um posto de combustíveis em Georgetown, ocorrida na última semana. Ele afirmou que o incidente, que deixou uma menina de 6 anos morta e feriu outras quatro pessoas, se enquadra na definição de “terrorismo”. A explosão teria sido provocada por um venezuelano que integraria um grupo criminoso.
“Este atentado cumpre todas as características de terrorismo. Foi uma tentativa de semear o medo e o caos, de criar tensão”, disse o presidente durante uma cerimônia em comemoração aos 60 anos das Forças Armadas guianenses.
As autoridades confirmaram que o suspeito entrou na Guiana no mesmo dia do ataque, vindo da Venezuela, e portava explosivos. Até o momento, cinco venezuelanos e quatro guianenses foram detidos, mas a motivação do crime ainda não foi esclarecida. Ali destacou que as investigações serão aprofundadas e reforçou que migrantes venezuelanos não devem ser discriminados. “Não devemos permitir que a indignação nos leve ao preconceito ou à discriminação”, afirmou.
Impacto da Imigração e Grupos Criminosos
A imigração venezuelana vem sendo alvo de críticas por conta do aumento da criminalidade em países vizinhos. A quadrilha Tren de Aragua, conhecida por explorar a diáspora, é frequentemente mencionada em conexão com esses crimes, o que eleva as preocupações sobre a segurança na região.
Este episódio ocorre em meio a tensões históricas entre a Guiana e a Venezuela, devido à disputa territorial sobre o Essequibo, uma área rica em petróleo administrada por Georgetown. A crise no país vizinho e a presença de grupos criminosos transnacionais amplificam a vulnerabilidade da região a ameaças de segurança.
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