Jamaica pede ‘toda ajuda possível’ após passagem do furacão Melissa

O furacão Melissa, considerado o mais forte a atingir a Jamaica em 90 anos, deixou um rastro de destruição e causou a morte de pelo menos 32 pessoas. O fenômeno se intensificou devido às mudanças climáticas e chegou à ilha caribenha como um furacão de categoria 5, com ventos de aproximadamente 300 km/h.

Até agora, as autoridades locais já alertaram para a possibilidade de que o número de vítimas aumente, com oito casos ainda não confirmados. A ministra da Informação, Dana Morris Dixon, fez um apelo por ajuda, ressaltando a necessidade urgente de alimentos, água e itens de higiene.

Tackeisha Frazer, moradora da região de Westmoreland, uma das mais afetadas, expressou a urgência da situação. “Muitas pessoas estão deslocadas, sem onde dormir ou o que comer. Essa crise nos supera”, afirmou enquanto aguardava em um centro de distribuição de produtos essenciais.

Voluntários e moradores se uniram em uma corrente humana para descarregar caminhões cheios de doações, incluindo água e alimentos. A cena é de desolação: telhados arrancados e estruturas de madeira destruídas por toda a ilha. Diana Mullings, comerciante local, descreveu a situação como “verdadeiramente terrível” e lamentou a perda total das construções da área.

O ministro do Trabalho da Jamaica, Pearnel Charles Junior, revelou que cerca de 25 localidades ainda estão isoladas, dificultando o acesso das equipes de resgate. Em alguns casos, os mantimentos serão lançados de helicópteros nas áreas mais críticas.

A ajuda internacional já começou a chegar, com mais de 38 toneladas de carga humanitária enviadas à Jamaica, além de outras 24 toneladas destinadas a Cuba. O momento é de união e solidariedade, e a população clama por toda a assistência possível.

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