O artista visual Antônio Macedo Pithon faleceu nesta segunda-feira (3), em Feira de Santana, aos 69 anos. Natural de Jequié, no sudoeste da Bahia, ele se destacou por sua habilidade em transformar sucata em arte.
Como pintor e escultor, Pithon utilizava materiais reaproveitados, como peças metálicas, bocas de fogão e partes de bicicletas, criando figuras humanas, guerreiros, bailarinas e músicos. Seu trabalho refletia a cultura nordestina, incorporando elementos sertanejos, como o carro de boi e o mandacaru. Muitas de suas obras abordavam a família como tema central, traduzindo sentimentos de união e memória afetiva.
Durante sua trajetória, Pithon participou de diversas exposições e salões de arte, tanto na Bahia quanto em outros estados. Entre seus destaques estão a Câmara Municipal de Jequié (1971), a Feira de Artes de Jequié (1978), a Exposição individual no Mercado de Arte Popular em Feira de Santana (1980), e o II Prêmio Jovem Pintor Pirelli MASP (1985).
Além de suas exposições, as obras de Antônio Pithon fazem parte de acervos públicos e privados, incluindo o Museu de Arte Contemporânea Raimundo de Oliveira (MAC), além de estarem presentes em hotéis, clínicas e coleções particulares.
Antônio Pithon deixa um legado importante para a arte e a cultura da região. Seus trabalhos continuarão a inspirar e emocionar aqueles que têm a oportunidade de conhecê-los. E você, o que acha da contribuição de Pithon para a arte nordestina? Compartilhe sua opinião nos comentários.

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