O governador da Bahia, Jerônimo Rodrigues (PT), afirmou nesta quinta-feira (6) que não há espaço para negacionismo na política de segurança pública do estado. Ele enfatizou que o enfrentamento ao crime exige novas estratégias em resposta à evolução tecnológica das facções criminosas.
Durante seu discurso, Jerônimo comentou que o cenário atual é bem diferente de 20 ou 30 anos atrás. Hoje, o crime organizado investe pesado em inteligência, tecnologia e fabricação de armas. “As facções estão montando uma verdadeira indústria de armas aqui, e não apenas importando”, ressaltou.
O governador defendeu que a luta contra a criminalidade deve ser uma responsabilidade compartilhada entre União, estados e municípios. Ele destacou ações conjuntas entre o governo estadual e a prefeitura de Salvador, como a remoção de barricadas instaladas por grupos criminosos. “Quando o município ilumina ruas e instala equipamentos, está colaborando com a segurança. Essa é uma responsabilidade de todos”, disse.
Além disso, Jerônimo destacou a necessidade de definir metas conjuntas para reduzir os índices de criminalidade na capital baiana. Para ele, o plano de segurança precisa ser constantemente atualizado para se adaptar às novas dinâmicas do crime.
Sobre a recente operação policial no Rio de Janeiro, o governador evitou críticas diretas, mas pediu cautela. “Não cabe a nós julgar a validade daquela operação. O essencial é garantir uma segurança pública que respeite os direitos humanos”, pontuou.
Por fim, Jerônimo voltou a defender investimentos em equipamentos e armamentos para as forças policiais, afirmando que essas são ferramentas essenciais para a proteção e o enfrentamento. “Alguns dizem que estou incentivando a compra de armas, mas precisamos garantir que nossos agentes tenham condições para agir com segurança e eficiência”, concluiu.
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