Na última sexta-feira, 7 de outubro, o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), votou contra um recurso da defesa do ex-presidente Jair Bolsonaro. O pedido era para reverter a condenação no processo relacionado à trama golpista. Moraes, que é o relator do caso, explicou que os argumentos apresentados pelos advogados já tinham sido abordados durante o processo.
Durante seu voto, ele destacou que não faz sentido alegar contradições ou omissões na dosimetria da pena. Segundo Moraes, o acórdão detalhou cada etapa do cálculo da pena, esclarecendo a fixação da sanção em relação a cada ato delitivo cometido por Bolsonaro.
O julgamento ocorre no plenário virtual da Primeira Turma do STF, onde os ministros votam eletronicamente, sem debate ao vivo. A sessão seguirá até a próxima sexta-feira, 14 de outubro. Além de Moraes, estão participando do julgamento os ministros Cármen Lúcia, Cristiano Zanin e Flávio Dino. O ministro Luiz Fux não faz mais parte da turma e não analisará o recurso.
Segundo informações da Folha, a expectativa é que os votos dos ministros sejam apresentados rapidamente e que o resultado seja unânime contra o pedido da defesa de Bolsonaro. Este recurso é um passo importante para a fase final do processo, que deve ser concluído em dezembro, com o cumprimento da pena previsto para iniciar em 2025.
A defesa do ex-presidente contestou a fundamentação da condenação, alegando que era imprecisa e apresentava omissões. Os advogados pediram a redução da pena, argumentando que, apesar da gravidade dos fatos, as contradições e omissões demonstram a injustiça da condenação.
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