O corpo do ex-deputado Paulo Frateschi foi velado na Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo (Alesp) nesta sexta-feira, 7 de novembro. A cerimônia iniciou às 8h e foi aberta ao público, encerrando-se às 14h, quando ocorreu um cortejo até o Cemitério Memorial Parque Jaraguá, onde o sepultamento foi realizado às 15h30.
Frateschi, de 75 anos, faleceu após ser esfaqueado pelo próprio filho, Francisco Frateschi, na manhã de quinta-feira, 6. O ex-parlamentar teve uma trajetória marcada por tragédias pessoais, incluindo a perda de outros dois filhos em acidentes de carro em 2002 e 2003. Ele deixa sua esposa, Yolanda Maux Vianna, filhas, netos e irmãos.
Professor por formação, Frateschi foi preso e torturado durante a ditadura militar em 1969. Atuou como vereador e deputado estadual em São Paulo de 1983 a 1987, presidindo o diretório paulista do PT. Participou da organização das caravanas do presidente Luiz Inácio Lula da Silva durante viagens pelo Brasil em 2018.
Após deixar a Secretaria Municipal de Relações Governamentais, durante o governo de Fernando Haddad, em 2014, Frateschi intensificou sua colaboração com Lula, ajudando na preparação das caravanas. Ocupou o cargo de Secretário de Organização no PT entre 2010 e 2014.
Quando Lula foi libertado da prisão em 2019, ele passou alguns dias na casa de Frateschi em Paraty, no Rio de Janeiro. O ex-deputado também sofreu ferimentos ao tentar proteger o presidente durante um evento em Santa Catarina.
Em nota, o PT lamentou a morte de Frateschi, destacando sua coragem, integridade e compromisso com a busca por um país mais justo. “Ele deixa um legado, marcado pela luta pela justiça e inclusão”, afirmou o partido.
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