A plataforma de comércio eletrônico Shein conseguiu evitar uma suspensão na França após retirar todos os produtos ilícitos de sua loja. O governo francês anunciou a decisão nesta sexta-feira (7), informando que as autoridades haviam dado um prazo de 48 horas para a empresa remover itens considerados “proibidos”. Entre os produtos questionados estavam bonecas sexuais com aparência infantil e armas de categoria A.
Em comunicado, o governo destacou que a Shein atendeu às exigências e, para isso, decidiu suspender seu “marketplace”, espaço onde terceiros podem vender produtos online. Apesar dessa ação, a empresa continua sob “estreita vigilância” das autoridades.
Recentemente, a Shein inaugurou sua primeira loja física permanente em Paris, mas a situação ainda é delicada. Uma nova reunião está marcada para a próxima semana, a pedido do primeiro-ministro francês, Sébastien Lecornu, com o objetivo de reavaliar a situação da empresa.
Além disso, o Ministério do Interior acionou o tribunal judicial de Paris para lidar com os “graves danos à ordem pública” causados por falhas recorrentes da Shein. A Procuradoria de Paris também abriu investigações que envolvem outras plataformas, como AliExpress, Temu e Wish, perseguidos por difusão de conteúdos violentos, pornográficos ou que ferem a dignidade, especialmente acessíveis a menores.
A França busca uma atuação em nível europeu e já encaminhou um pedido para que a Comissão Europeia tome medidas punitivas contra a Shein.
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