Direção do MST e Jonga Amaral chegam a acordo para desocupação da Prefeitura do Prado, neste sábado (14)

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Depois de uma reunião ?? iniciada às 08 horas da manhã desta sexta-feira (13) e encerrada por volta das 19:00 horas ?? foi encerrada a crise que se estabeleceu entre os trabalhadores do Movimento dos Sem-Terra (MST) e a administração do município do Prado.

Na manhã da última terça-feira (10) centenas de assentados no município desembarcaram de vários ônibus e armaram barracas na sede administrativa municipal. A ocupação, que entrou no quarto dia, faz parte da ??Jornada Pedagógica??, movimento do MST para lutar por melhorias na educação e saúde aos assentados e acampados, em vários municípios no país.

O Prefeito João Alberto Viana Amaral, o ??Jonga Amaral?? (PCdoB), estava acompanhado dos secretários, Bruna Giorno (Educação), Maria de Lourdes Santos, a ??Lurdinha?? (Administração), Luiz Ramos (Obras), Carlo Casarsa (Turismo, Esporte e Cultura), Eron Amaral (Saúde), Benedito de Jesus, o ??Bacural?? (Agricultura) e Patrícia Carvalho (Meio Ambiente). Do outro lado, representante das 806 (oitocentas e seis) famílias de assentados no município do Prado reivindicando dezenas de soluções do executivo municipal.

Entre as exigências estavam reforma e construção de salas de aula; compra de carteiras e outros móveis escolares; ampliação do transporte escolar; reformar e equipar postos de saúde da família; melhoramento dos serviços prestados por profissionais médicos e de enfermagem; manutenção na rede de distribuição de água em salas de aula; recuperação de pontes, estradas e rodagens; distribuição de mudas; alevinos; tanque rede, insumos agrícolas, horas de trator, sementes e óleo diesel para arar a terra de plantio; além de uniformes para times de assentados e abertura de campos de futebol.

Para Lucinéia Durães, a ??Liu??, uma das coordenadoras do MST na região extremo sul da Bahia, cerca de 50% das reivindicações foram atendidas pela administração do município do Prado. Para ela, por ser 2012 um ano eleitoral, caso o acordo firmado não seja cumprido até o próximo mês de março, no início de abril voltam a ocupar a Prefeitura do Prado.

O prefeito Jonga Amaral disse que, apesar de não concordar com as estratégias do MST, não condena. Para ele, o mais importante é sempre o diálogo, principalmente porque a pauta de reivindicações elenca diversas melhorias para boa parte da população do município.

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