Nicolás Petro, filho mais velho do presidente da Colômbia, Gustavo Petro, foi indiciado nesta segunda-feira, dia 10, sob seis acusações de corrupção. Essa nova fase judicial surge enquanto ele já enfrenta um processo por lavagem de dinheiro e enriquecimento ilícito.
A investigação apura se Nicolás recebeu fundos de um ex-narcotraficante durante a campanha para a presidência de seu pai, em 2022. Em 2023, ele foi preso temporariamente, mas liberado para se defender em liberdade condicional. Agora, o Ministério Público o indiciou após uma audiência virtual, acusando-o de crimes como peculato e falsificação de documentos durante seu mandato como deputado pelo departamento do Atlântico.
O contrato em questão previa que idosos e crianças com deficiência recebessem apoio financeiro, mas os investigadores alegam que os recursos foram desviados por Nicolás. Após sua detenção, ele perdeu o cargo, agravando a situação do governo, que já enfrenta turbulências.
O caso ganhou destaque após testemunhos de sua ex-esposa, que o acusou de ter recebido grandes quantias em dinheiro. Embora Nicolás tenha admitido essa transação, ele alega que os fundos não foram direcionados à campanha. A defesa do ex-deputado solicita que essa declaração não seja usada contra ele no processo, alegando coerção por parte da promotoria.
Habitante de Barranquilla, um dos principais centros urbanos do Caribe colombiano, Nicolás é conhecido por seu estilo de vida luxuoso. Ele sempre defendeu que seu pai não estava ciente das movimentações financeiras em sua campanha. Recentemente, o presidente americano Donald Trump alegou, sem apresentar provas, que Gustavo Petro é um “líder do narcotráfico”, impondo sanções financeiras ao presidente e seu círculo próximo, incluindo Nicolás.
Na semana passada, Nicolás não compareceu a uma audiência em Barranquilla, alegando que as sanções o impossibilitaram de comprar passagens aéreas.
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