O padre Danilo César, da Paróquia de Areial, na Paraíba, não será indiciado por intolerância religiosa após fazer um comentário sobre a morte de Preta Gil durante uma missa. A Polícia Civil finalizou o inquérito e decidiu que a atitude do sacerdote não configura um crime.
A declaração ocorreu uma semana após o falecimento da cantora, quando o padre questionou o poder dos orixás, dada a forte relação de Preta Gil com religiões africanas. Durante a missa, que foi transmitida pela internet, ele disse: “Como é o nome do pai de Preta Gil? Gilberto Gil fez uma oração aos orixás. Cadê esses orixás que não ressuscitaram Preta Gil? Já enterraram?”
Esse comentário gerou uma onda de críticas, especialmente vinda da família da cantora. A Associação Cultural de Umbanda, Candomblé e Jurema Mãe Anália Maria, da região de Areial, também denunciou o padre. Após o ocorrido, a família de Gilberto Gil decidiu processá-lo por danos morais, pedindo R$ 370 mil.
Os advogados da família reforçaram que a liberdade de expressão não deve servir como justificativa para ironizar e desrespeitar outras crenças. Para eles, isso compromete o conceito de liberdade religiosa.
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