O Bradesco e o Itaú Unibanco, ambos credores da Oi, entraram com um pedido na Justiça para suspender o decreto de falência da operadora. Eles solicitaram também a troca do atual interventor por um novo gestor que possa retomar o plano de recuperação judicial da empresa, assegurando a continuidade dos pagamentos aos credores, conforme o que foi acordado.
Os recursos estão sendo analisados pela Primeira Câmara de Direito Privado do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro. As instituições financeiras argumentam que a falência não é a melhor solução para o pagamento dos credores e para a proteção daqueles que dependem dos serviços da Oi.
Em sua petição, destacaram que a Oi mantém contratos importantes de serviços de tecnologia, não apenas com eles, mas também com grandes empresas como Caixa, Santander, Petrobras e Magazine Luiza. Além disso, prestam serviços vitais de telefonia, como as emergências atendidas pelo 193, dos Bombeiros, e 190, da Polícia Militar.
Os advogados explicaram que a falência de uma grande empresa que oferece serviços essenciais pode ter um impacto negativo não só para seus credores, mas também para o interesse público. Eles ressaltaram que a atual situação da Oi precisa ser tratada cuidadosamente, dadas as suas ativos substanciais e o plano de recuperação já aprovado pelos credores.
Atualmente, o advogado Bruno Rezende, do escritório Preserva-Ação, ocupa a posição de gestor. Os bancos desejam um novo gestor que possa garantir a execução imediata do plano de recuperação judicial homologado. O decreto de falência foi determinado pela juíza Simone Gastesi Chevrand, que observou a falta de recursos da Oi para continuar suas operações.
Os pedidos dos bancos incluem a suspensão do decreto de falência até que um julgamento definitivo seja realizado. Eles querem garantir que a empresa tenha a oportunidade de se reerguer e cumprir suas obrigações com os credores, ao invés de seguir com a falência.
Quais são suas opiniões sobre essa situação? Acha que a Oi deve ser resgatada ou o decreto de falência é o melhor caminho? Deixe seus comentários abaixo.


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