Um homem identificado como Wanderson Araujo Rodrigues é suspeito de matar Jair José Gonçalves, de 71 anos, e escreveu uma carta assumindo a responsabilidade pelo crime. No texto, Wanderson declara que “matou uma pessoa” e afirma não se arrepender.
O corpo de Jair foi encontrado no quintal de sua casa na Chácara 74 do Trecho 3 do Sol Nascente, enrolado em um lençol dentro de um galinheiro. Até agora, ninguém foi preso pelo homicídio.
Na carta, Wanderson menciona que ao ser lida, ele já estaria longe. Ele justifica seu ato como uma forma de “livrar uma mulher boa de coração de problema”. O texto inclui trechos perturbadores, nos quais ele diz: “Vou esperar eles [policiais] me acharem para assumir isso pessoalmente. Uma coisa, não fica com medo de ir na delegacia. Você não fez nada, fui eu que fiz. Matei mesmo.”

Wanderson encerra a carta reafirmando a sua autoria do crime e a falta de arrependimento: “Eu, Wanderson Araujo Rodrigues, matei uma pessoa. Não me arrependo, não.”
Investigação do Caso
Jair foi visto pela última vez no domingo (10/11) na companhia de um casal que estava morando de favor em sua casa. Segundo informações, ele havia acolhido os dois, oferecendo abrigo e ajuda. Após seu desaparecimento, vizinhos relataram que o casal voltou à residência em outras ocasiões para retirar pertences.
A Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) investiga a situação e considera o casal como suspeito do crime. O delegado Fernando Fernandes revelou que a equipe está recolhendo depoimentos e analisando imagens de câmeras de segurança da região para entender a dinâmica do caso e localizar os suspeitos.
Uma testemunha afirmou que Jair não era casado, não tinha filhos e morava sozinho, recebendo frequentemente pedidos de ajuda financeira. Segundo ela, o idoso não apresentava problemas mentais e não fazia uso abusivo de substâncias. O corpo foi enviado ao Instituto de Medicina Legal (IML) para exames que devem esclarecer a causa da morte. As investigações prosseguem.

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