A primeira semana da COP30 em Belém está repleta de notícias falsas e conteúdo manipulado que rapidamente se espalham nas redes sociais. Segundo o jornal O Globo, perfis de oposição ao governo brasileiro divulgaram informações descontextualizadas e imagens criadas por inteligência artificial, confundindo a população sobre o que realmente acontece no evento.
Em meio a essa controvérsia, foi lançado o “Pacto Global pela Integridade da Informação sobre Mudanças Climáticas”. Essa iniciativa visa combater fake news e restaurar a confiança em dados sobre o clima.

Imagens e vídeos manipulados chamam atenção
Uma análise do O Globo, liderada pelo colunista Ancelmo Gois, mostrou que mais de 1.114 postagens foram consideradas falsas no primeiro dia da COP30. A plataforma de inteligência artificial Tistto avaliou cerca de 10 mil publicações em redes como TikTok, Instagram e X, e encontrou conteúdos que variam de desastres fictícios a manipulações que envolvem autoridades.
Alguns exemplos incluem:
- Vídeos ligando a chegada da COP30 a tornados no Paraná, descritos como “avisos divinos”;
- Imagens de Lula “falando com a parede” durante a cúpula, geradas por IA;
- Postagens que mostram um brinde de champanhe de Lula e Janja em um iate;
- Vídeos de um navio da COP30 em chamas no porto de Belém, também criados artificialmente.

Críticas e controvérsias sobre infraestrutura e segurança
Além das manipulações digitais, surgiram críticas a problemas reais na organização do evento. Por exemplo, foram relatadas falhas no ar-condicionado de algumas instalações, o que gerou comentários sarcásticos nas redes sociais.
Outro ponto criticado é o uso de diesel nos geradores de energia do evento. Parlamentares e influenciadores expressaram preocupação sobre isso. Também aconteceram invasões em áreas restritas por manifestantes, supostamente ligados ao presidente Lula, o que provocou críticas de figuras como Antonio Carlos Nicoletti e Gustavo Gayer.
A Petrobras, em resposta às críticas sobre o combustível, esclareceu que utiliza diesel com 10% de conteúdo renovável, como parte de uma tentativa de tornar o evento mais sustentável.

Combate à desinformação é prioridade
A COP30 ilustra como a desinformação pode se propagar rapidamente, especialmente em eventos de grande repercussão internacional. O pacto global contra fake news sobre mudanças climáticas demonstra que governos e organizações reconhecem a necessidade de garantir informações precisas e evitar que fake news prejudiquem a credibilidade das discussões climáticas.
O que você pensa sobre essa situação? Deixe sua opinião nos comentários e vamos conversar sobre isso!

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