A Polícia Federal enviou um ofício ao Supremo Tribunal Federal (STF) pedindo a inclusão do tenente-coronel Mauro Cid, que é delator de uma suposta trama golpista, no Programa de Assistência a Vítimas e Testemunhas Ameaçadas.
A PF argumenta que essa proteção é essencial para assegurar a integridade física de Cid e de sua família.
O ministro Alexandre de Moraes, que é o relator do caso, encaminhou a solicitação para que a Procuradoria-Geral da República analise a questão, que deverá se manifestar até a próxima quarta-feira.
Se o pedido for aceito, um conselho composto por representantes do Ministério Público, órgãos de segurança e entidades de direitos humanos vai definir as medidas de proteção a serem adotadas. Essas podem incluir escolta, segurança residencial, preservação de identidade e até auxílio financeiro, caso Cid não consiga trabalhar.
Recentemente, o STF autorizou Cid a retirar a tornozeleira eletrônica e cumprir o restante da pena em regime aberto. Ele foi condenado a dois anos de prisão pela participação na tentativa de golpe que visava manter Jair Bolsonaro no poder após sua derrota nas eleições de 2022.
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