Aldir de Oliveira Mariano, de 46 anos, foi a vítima fatal da explosão ocorrida na noite de quinta-feira (14) no Tatuapé, zona leste de São Paulo. Ele tinha um histórico de envolvimento em atividades ilegais relacionadas à fabricação e lançamento de balões, uma prática que é considerada perigosa e está proibida.
Segundo o delegado Felipe Soares, Mariano já havia sido detido em 2011 e 2012 por crimes semelhantes, embora não tenha sido condenado. Sua atuação como baloeiro sempre esteve sob a supervisão das autoridades, que o monitoravam devido aos riscos associados a essa prática.
Cerca de 40 dias antes da explosão, Mariano se mudou para a casa onde ocorreu o incidente. A polícia suspeita que ele utilizava o local para fabricar balões e armazenar materiais inflamáveis. Durante a investigação, foram encontrados vários itens relacionados à produção de fogos de artifício, como buchas de balões e cilindros de gás, levantando suspeitas de que a explosão foi causada por esse tipo de material.
O envolvimento de Mariano nessa atividade, que já provocou diversas tragédias no Brasil, reflete um problema persistente. A fabricação de balões gera riscos significativos, não só para quem os fabrica, mas também para a vida de outras pessoas na região. A explosão que resultou na morte de Mariano também deixou dez feridos, despertando a atenção das autoridades para a gravidade da situação.
As investigações seguem para apurar as responsabilidades por esse novo incidente. A prática de soltar balões, além de ser criminosa, representa um desafio constante para a segurança pública, com consequências que vão desde incêndios até danos a propriedades e riscos à vida das pessoas.
Esse trágico evento nos faz refletir sobre a segurança em atividades aparentemente inofensivas. Você já presenciou ou ouviu falar sobre incidentes relacionados à soltura de balões? Compartilhe sua experiência ou opinião nos comentários.

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