O vice-presidente do Brasil, Geraldo Alckmin, aproveitou um evento no último sábado (15) para expressar sua satisfação com a recente decisão dos Estados Unidos de reduzir tarifas sobre produtos agrícolas. Alckmin destacou que essa mudança é um passo positivo, mas enfatizou a necessidade de continuar as negociações para corrigir distorções que ainda existem.
“A redução de 10% nas tarifas é um avanço, mas para o Brasil, que já enfrentava 50%, ainda estamos com um patamar alto de 40%. Isso impacta diretamente produtos como café, carne e suco de laranja, que se beneficiaram significativamente”, afirmou Alckmin, ressaltando que a medida foi favorável ao comércio brasileiro.
Ele mencionou que o suco de laranja foi especialmente beneficiado, tendo suas tarifas zeradas, o que representa uma economia de US$ 1,2 bilhão. Porém, Alckmin também observou que, enquanto o café teve uma redução de 10%, concorrentes de outros países já estão com tarifas menores, tornando a competição mais difícil.
O vice-presidente explicou que a conversa entre Donald Trump e Luiz Inácio Lula da Silva teve um papel fundamental para que essa redução ocorresse. Ele também citou o encontro entre o chanceler brasileiro, Mauro Vieira, e o secretário de Estado dos Estados Unidos, Marco Rubio, como um fator positivo nas negociações.
Apesar de considerar a redução um progresso, Alckmin afirmou que o Brasil ainda precisa se esforçar para obter tarifas mais competitivas. Ele se mostrou otimista quanto a novos avanços nas negociações entre os países, mencionando o envolvimento da iniciativa privada como relevante para o entendimento entre as duas nações.
Recentemente, os EUA anunciaram a suspensão das tarifas sobre diversos produtos brasileiros, incluindo café, carne e bananas. Esse decreto, assinado por Trump, entrará em vigor a partir de 13 de novembro de 2025, e a expectativa é que os preços dos produtos brasileiros nos Estados Unidos diminuam como resultado dessa mudança.
A situação atual das tarifas e as interações entre os governantes refletem um momento de oportunidade para fortalecer a relação comercial entre Brasil e Estados Unidos. O vice-presidente deixou claro que o Brasil não é um problema, mas sim parte da solução na economia global.
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