Sandrão manda recado para família de menino sequestrado por ela

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Sandra Regina Ruiz Gomes, mais conhecida como Sandrão, que está presa por um crime brutal, falou pela primeira vez sobre o sequestro do menino Tallisson, de 14 anos. O caso ganhou nova atenção com a série Tremembé, da Prime Video, que narra histórias de presos famosos em São Paulo.

Em sua entrevista, Sandrão negou qualquer envolvimento no assassinato do garoto. Ela também deixou uma mensagem à família de Tallisson, expressando seu pesar.

Pi7 Tool Sandrao e Cabrini 2

“Eu não matei ele. Eu fiz a ligação [pedindo dinheiro para a família do menino]. Eu participei de algo que causou uma dor imensurável. Uma mãe perdeu um filho”, afirmou Sandrão.

Ao ser questionada pelo jornalista Roberto Cabrini durante o programa Domingo Espetacular sobre o que diria à família de Tallisson, ela disse: “A única coisa que me vem é: me desculpa, por participar de algo que causou uma dor tão terrível para vocês.”

História do crime

Sandrão, moradora da periferia de Mogi das Cruzes, e seu namorado na época, Valdir Ferreira Martins, planejaram sequestrar um adolescente. O objetivo era usar o dinheiro do resgate para realizar sonhos, como viajar para Fernando de Noronha e comprar um carro.

Tallisson, filho de uma vizinha de Sandrão, foi escolhido como alvo devido à sua casa, que se destacava na rua. O sequestro ocorreu em 21 de outubro de 2003, em um imóvel desocupado, onde o garoto foi mantido preso.

Durante os três dias de negociação pelo resgate, Sandra foi vista consolando a mãe de Tallisson, enquanto os criminosos baixavam o valor inicial de R$ 40 mil para R$ 4.500, arrecadados com ajuda de vizinhos.

No entanto, ao retornarem ao cativeiro, descobriram que Tallisson havia conseguido fugir da suíte. Ao reconhecê-los, os sequestradores decidiram que o garoto não poderia sobreviver, levando-o a um local afastado, onde foi assassinado com um tiro.

Consequências legais

As investigações do caso, que incluíram quebra de sigilo telefônico, resultaram na confissão de Formiga, um comparsa de Sandrão. Ele foi apreendido e recebeu medidas socioeducativas, devido à sua idade.

Por outro lado, Sandrão foi condenada a 27 anos de prisão, reduzidos para 24 por não ter participado da execução. Valdir foi condenado a 30 anos.

Esse caso, mesmo muitos anos após o crime, ainda gera discussões e reflexões sobre suas severas consequências. O que você pensa sobre essa situação? Deixe seu comentário abaixo e compartilhe sua visão sobre o assunto.

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