A prisão da advogada Jéssica Castro de Carvalho, de 30 anos, ocorre em um contexto alarmante. Ela foi capturada com um carro de luxo repleto de drogas, armas e munições na última quinta-feira (13/11), em operação realizada pelo 20º BPM (Paranoá) e Patamo. Essa situação revela uma rede criminosa com a qual ela pode estar envolvida.
A situação de Jéssica é ainda mais complexa, já que a relação dela com Weslley Raphael Godeiro Vasconcelos da Silva, conhecido como “Bora”, sugere vínculos amorosos e profissionais. Weslley, de 33 anos, está associado ao Comboio do Cão (CDC), uma facção que opera no Distrito Federal.
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O relacionamento entre Jéssica e Weslley pode ter se iniciado em 2020, num período em que ele já enfrentava a justiça por homicídio qualificado. O histórico criminal dele é extenso e inclui detenções por tentativa de homicídio, tráfico de drogas e posse de entorpecentes.
A confirmação do envolvimento de Jéssica com Weslley complica ainda mais a situação. Recentemente, a polícia havia detido Weslley por tráfico de drogas e tentativa de homicídio. Ao serem abordados, ele e seus cúmplices reagiram a tiros, mas conseguiram fugir, deixando as drogas para trás.
Relembre o caso:
- Jéssica teve um carro apreendido no Paranoá (DF).
- Dentro do veículo, a polícia encontrou tabletes de skunk e comprimidos de ecstasy.
- Uma pistola 9 mm com 31 cartuchos também foi apreendida.
- Além disso, outras munições de diferentes calibres estavam no carro.
Jéssica, que possui mais de 1.500 seguidores nas redes sociais, se apresenta como uma advogada com sete especializações, incluindo Lei de Drogas. Em suas postagens, ela compartilha momentos do cotidiano, como visitas à polícia e atividades esportivas. Recentemente, comentou sobre a prisão, refletindo sobre como ela impacta não apenas quem está encarcerado, mas todos ao redor.
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A 6ª Delegacia de Polícia investiga a origem dos materiais apreendidos e possíveis ligações de Jéssica com organizações criminosas.
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A Ordem dos Advogados do Brasil (OAB-DF) afirmou que está acompanhando o caso, em busca de possíveis consequências ético-disciplinares que devem seguir em sigilo legal.
A defesa de Jéssica declarou que ela estava indo atender a um cliente quando o carro apresentou problemas. Segundo a defesa, o veículo emprestado não continha ilícitos que Jéssica pudesse conhecer. Ela está ingressando com um pedido de habeas corpus para responder ao processo em liberdade, reafirmando que ela não integra nenhuma organização criminosa.
Esse caso levanta questões sérias sobre a relação entre a profissão e as ações debatidas na esfera criminal. O que você pensa sobre essa situação? Compartilhe sua opinião nos comentários.

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