Em um novo episódio de violência, as Forças de Defesa de Israel (FDI) romperam o cessar-fogo no Líbano e bombardearam, na terça-feira (18), o campo de refugiados palestinos Ain al-Hilweh, no sul do país. O ataque resultou na morte de ao menos 13 pessoas, com várias outras feridas. A FDI justificou a operação militar como um golpe ao Hamas, sem fornecer evidências concretas da presença do grupo na área.
O Exército israelense declarou que o alvo do ataque era um local de treinamento do Hamas, que, segundo eles, servia para planejar ações contra as forças israelenses. Em um comunicado, as FDI afirmaram: “Atacamos terroristas que operavam em um composto de treinamento do Hamas na área de Ain al-Hilweh”. O comunicado também mencionou medidas para minimizar danos civis, como o uso de munições específicas.
Apesar das alegações de Israel, o Ministério da Saúde do Líbano confirmou as 13 mortes e o número de feridos, embora não tenha informado a identidade das vítimas. Este ataque é o mais recente de uma série de operações realizadas por Israel, mesmo após a assinatura de um cessar-fogo em novembro de 2024, que buscava desarmar o Hezbollah e restaurar a segurança na região.
Entretanto, o Hezbollah rejeitou as condições do acordo, que permitiriam exclusivamente o controle das forças de segurança do Estado libanês sobre o território. Desde então, Israel tem alegado que suas ações visam combater o Hezbollah e o Hamas, mas as operações contínuas têm gerado críticas, inclusive em relação a ataques que afetaram até soldados da paz da ONU.
A escalada de violência no Líbano, especialmente após os ataques recentes, pressiona o governo local e a comunidade internacional a buscar uma solução duradoura para evitar uma nova crise de segurança na região.
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