A indicação do advogado-geral da União, Jorge Messias, para o Supremo Tribunal Federal, feita pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, pode gerar uma crise significativa entre o presidente do Senado, Davi Alcolumbre, e o Palácio do Planalto.
Segundo informações da CNN e do site UOL, Alcolumbre se recusou a se encontrar com o líder do governo, Jaques Wagner, nesta quinta-feira. O petista tentou contatar Alcolumbre e também o senador Rodrigo Pacheco, ambos sem sucesso.
Alcolumbre, que era visto como um defensor da indicação de Pacheco para a vaga deixada por Luís Roberto Barroso no STF, chegou a avisar a aliados que não iria mais atender Wagner. Há relatos de que ele sugeriu até que apagassem seu número de celular.
Antes de se tornar inacessível, Alcolumbre fez questão de dizer que não foi informado com antecedência sobre a escolha e oficializou seu rompimento com Wagner.
O governo reconhece a gravidade da situação. Um ministro de Lula comentou: “Vamos fazer o quê? Deixar o Alcolumbre indicar o ministro do Supremo? É crise? Vamos enfrentar,” enfatizando a complexidade do cenário.
Aliados de Alcolumbre defendem apressar a tramitação da indicação de Messias ao STF. A ideia é pautar rapidamente a sabatina na Comissão de Constituição e Justiça e levar o nome ao plenário no mesmo dia, limitando o tempo de articulação do governo.
Nesta mesma quinta-feira, Alcolumbre já começou a contatar colegas, informando que votará contra a indicação de Jorge Messias. Em uma das ligações, ele afirmou que irá “trabalhar contra” o nome escolhido por Lula.
E então, o que você acha dessa polêmica? Como você vê a trajetória da indicação de Messias ao STF? Deixe sua opinião ou comentário abaixo!

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