A Turquia e a Austrália definiram a divisão de responsabilidades para organizar a 31ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudança Climática (COP31), marcada para ocorrer de 9 a 20 de novembro de 2026, em Antalya, na costa do Mediterrâneo. A presidência das negociações ficará a cargo da Austrália, enquanto a Turquia manterá o título de presidente formal do evento.
Esse entendimento, alcançado em reunião na sexta-feira (21), é inusitado para as conferências climáticas. Agora, o acordo precisa ser validado por todos os países que se reúnem em Belém para a COP30. A Austrália também será responsável por uma conferência preparatória, que acontecerá na região do Pacífico, visando destacar os desafios que os Estados insulares enfrentam devido à elevação do nível do mar.
Em 2021, a Turquia confirmou sua adesão ao Acordo de Paris, mas há críticas quanto ao seu compromisso em relação às metas climáticas. O país se comprometeu a atingir a neutralidade de carbono até 2053, três anos após os países europeus. Entretanto, o seu plano atual é analisado como “criticamente insuficiente”, segundo o Climate Action Tracker, já que não prevê redução das emissões de gases do efeito estufa até 2035.
As conferências climáticas da ONU são organizadas em rodízio entre cinco blocos regionais. Apesar de já haver rivalidade nessa divisão, nunca antes houve um embate tão intenso entre os países envolvidos. Vale ressaltar que a COP já designou a Etiópia como anfitriã da 32ª conferência em 2027.
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