Lula deixou uma primeira mensagem ao abordar as ameaças de Trump de invadir a Venezuela, afirmando que “os problemas sociais e econômicos da América Latina e do Caribe não serão resolvidos por meio de força”. Ele ressaltou a necessidade de atender às demandas dos países em desenvolvimento para restabelecer o equilíbrio global e garantir uma prosperidade sustentável a longo prazo. A desigualdade extrema, segundo o petista, representa um risco para todas as economias.
“Sem atender às demandas dos países em desenvolvimento, não será possível restabelecer o equilíbrio global, nem assegurar prosperidade que seja sustentável no longo prazo. A desigualdade extrema representa um risco sistêmico para todas as economias.”
Além disso, Lula criticou o “protecionismo e unilateralismo”. Ele argumentou que nenhum país consegue prosperar em isolamento e destacou que a solução para os problemas globais está no diálogo entre as nações. O presidente enfatizou que o funcionamento do G20, como um fórum de coordenação, está ameaçado se não houver um caminho conjunto a ser seguido.
“O protecionismo e o unilateralismo surgem como respostas fáceis e falaciosas à complexidade da realidade atual. Seus efeitos exacerbam os problemas que enfrentamos.”
Trump não compareceu à cúpula nem enviou um representante de alto nível. O governo americano justificou sua ausência, afirmando que não pode apoiar consensos liderados pela África do Sul devido a divergências nas prioridades do país no bloco.
A África do Sul está à frente do G20 desde dezembro de 2024, promovendo o tema “Solidariedade, Igualdade e Sustentabilidade”. O país estabeleceu quatro prioridades:
- Fortalecimento da resiliência e capacidade de resposta a desastres;
- Sustentabilidade da dívida pública de países de baixa renda;
- Financiamento para a transição energética justa;
- Minerais críticos como motores de desenvolvimento e crescimento econômico.
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