Aliados de Bolsonaro repercutem prisão preventiva: “Perseguição”

A prisão preventiva de Jair Bolsonaro foi a pauta principal entre seus aliados, após a decisão do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, no último sábado. A medida foi solicitada pela Polícia Federal e levou à indignação de muitos.

Sóstenez Cavalcante, líder do PL na Câmara dos Deputados, usou suas redes sociais para expressar sua opinião sobre o assunto. Ele descreveu a prisão como uma tentativa de perseguição política. “Ele nunca roubou ninguém e diminuiu impostos para todos os brasileiros. Essa é a maior perseguição política da história do Brasil!”, escreveu no X.

A líder da minoria na Câmara, Carol de Toni, também se manifestou. Para ela, a prisão de Bolsonaro é um dos maiores absurdos cometidos pela Justiça brasileira. Ela ressaltou que o ex-presidente não cometeu crime algum e que a decisão é um ataque à direita no país. “Lutaremos até o fim contra essa injustiça”, afirmou.

O deputado federal Marcel Van Hattem, do Novo, chegou a publicar um vídeo com críticas à situação. Ele pediu uma ação do Congresso para conter abusos e ilegalidades contra a oposição. Em uma de suas declarações, ele compartilhou o seu apoio a Bolsonaro e à sua família.

Bolsonaro acaba de ser preso preventivamente por Alexandre de Moraes a pedido da Polícia Federal do Lula. Toda solidariedade a ele e à família. Passou da hora de uma reação do Congresso para frear os abusos e ilegalidades feitos contra a oposição a Lula e ao PT!

Vale lembrar que Bolsonaro já cumpria prisão domiciliar desde agosto, por descumprimento de medidas cautelares em outra investigação. A nova prisão foi decretada para garantir a ordem pública.

Por volta das 6h da manhã, a Polícia Federal chegou à residência de Bolsonaro e o conduziu até a superintendência da PF em Brasília. Recentemente, ele foi condenado a 27 anos e três meses de prisão por liderar uma tentativa de golpe para se manter no poder, e outros aliados também enfrentam condenações semelhantes.