A prisão do ex-presidente Jair Bolsonaro está gerando grande repercussão na imprensa internacional. Na última semana, veículos dos Estados Unidos, Europa e América Latina relataram sobre o risco de fuga e a tentativa de adulteração da tornozeleira eletrônica do político, poucos dias antes do cumprimento da pena de 27 anos.
O Washington Post informou que Bolsonaro foi detido em meio a temores de possíveis distúrbios públicos. O artigo destacou que a detenção preventiva ocorreu antes do início da pena, a qual está relacionada ao seu envolvimento em um plano de tentativa de golpe militar após a derrota nas eleições de 2022, que incluía o assassinato do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
Na Inglaterra, o The Guardian também abordou o tema, mencionando que Bolsonaro foi preso sob suspeita de tentativa de fuga. A Justiça brasileira considerou que ele poderia descumprir as condições de monitoramento impostas. O francês Le Monde seguiu a mesma linha, destacando a custódia do ex-líder brasileiro por conta do risco de evasão, além de mencionar sua saúde debilitada.
O jornal espanhol El País relatou que a prisão de Bolsonaro aconteceu após meses de prisão domiciliar e por tentativas de adulteração da tornozeleira eletrônica. A publicação argentina Clarín reiterou que ele foi enviado à prisão para cumprir sua condenação de 27 anos, citando tentativas de romper o dispositivo de monitoramento.
A Al Jazeera enfatizou a proximidade do início da pena, ressaltando que Bolsonaro foi detido “dias antes” de sua sentença. O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, argumentou sobre o risco de que Bolsonaro buscasse asilo político em embaixadas. Ele também mencionou outros réus e aliados do ex-presidente que deixaram o Brasil para evitar a prisão.
Esta situação levanta questões importantes sobre o futuro político do ex-presidente e o impacto nas próximas eleições. O que você pensa sobre esses desdobramentos? Deixe sua opinião nos comentários.

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