Bolsonaros, o “senhor dos Exércitos” e a farsa da Guerra Santa

Na madrugada de ontem, o ministro Alexandre de Moraes decretou a prisão preventiva de Jair Bolsonaro. Essa decisão não foi apenas um ato legal, mas também um reflexo de um padrão observado nas ações do ex-presidente.

Enquanto seus aliados clamavam por perseguição e mencionavam a saúde fragilizada de Bolsonaro, a decisão judicial ressaltou duas questões preocupantes: uma tornozeleira eletrônica violada e uma convocação duvidosa. Tudo isso leva a crer que as intenções por trás dessas ações vão além do que é aparente.

O vídeo do senador Flávio Bolsonaro, organizando uma vigília em frente à casa do pai, levantou suspeitas. Chamá-lo para um momento de oração pacífica, quando se enfrenta decisões da justiça, soa no mínimo curioso. A pergunta que fica é: quem realmente convoca o “senhor dos exércitos” para isso?

Moraes agiu de forma precisa. A movimentação de apoiadores poderia desencadear problemas de ordem pública, lembrando eventos como o fatídico 8 de janeiro. Além disso, a tentativa de rompimento da tornozeleira, registrada na madrugada, não poderia ser ignorada dentro do contexto de sua prisão domiciliar.

A desconfiança do Supremo Tribunal Federal não é infundada, mas sim fundamentada na recorrência de fugas. Por exemplo, Alexandre Ramagem, que até votou no Congresso a partir dos Estados Unidos, demonstra como esse padrão se repete. A ironia é que, enquanto a defesa de Bolsonaro clamava por uma prisão injusta, suas ações e o dano na tornozeleira sugeriam outras intenções.

No universo bolsonarista, quando a pressão aumenta, a embaixada mais próxima se torna um destino viável. É preciso esclarecer que a luta não é contra a religião, como afirmam alguns. O que está em jogo é a hipocrisia de usar a fé para manipular e enganar os fiéis, desviando o foco do real compromisso com o Brasil.

E você, o que pensa sobre essa situação? Compartilhe suas opiniões e interaja nos comentários. A sua voz é importante!

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