Na noite deste sábado, um opositor do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) foi agredido e expulso de uma vigília de apoiadores em frente ao condomínio onde ele reside, em Brasília. O episódio ocorreu poucas horas após a decretação da prisão preventiva de Bolsonaro.
O manifestante, Ismael Lopes, coordenador da Frente Nacional dos Evangélicos, aproveitou o momento para criticar a gestão da pandemia de Covid-19. Durante sua fala, Lopes se dirigiu ao senador Flávio Bolsonaro, presente no local, e disse: “Nós temos orado por justiça nesse país… A gente deseja que sejam julgados e condenados pelo mal que fizeram, como o seu pai, que abriu 700 mil covas na pandemia.”
A declaração gerou uma reação imediata e violenta dos apoiadores de Bolsonaro. O ex-desembargador e advogado Sebastião Coelho tomou o microfone de Lopes, que, cercado por grupos hostis, foi expulso sob gritos e agressões.
A situação se agravou e a Polícia Militar teve que intervir, utilizando gás de pimenta para dispersar o tumulto e assegurar a segurança do opositor. Relatos indicam que Lopes teve dificuldades para abrir os olhos devido aos efeitos do gás enquanto tentava conversar com a imprensa.
Jair Bolsonaro foi detido na manhã de sábado, por ordem do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), e está detido na Superintendência da Polícia Federal em Brasília. Sua prisão foi decretada por violar medidas cautelares.
Essa situação levanta questões importantes sobre a liberdade de expressão e a tensão política no país. O que você pensa sobre esse episódio? Compartilhe suas opiniões nos comentários.

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