O presidente Luiz Inácio Lula da Silva informou a aliados no Palácio do Planalto que não irá indicar o senador Rodrigo Pacheco (PSD-MG) para uma vaga no Supremo Tribunal Federal (STF), caso o Senado rejeite a nomeação de Jorge Messias, atual chefe da Advocacia-Geral da União (AGU).
A estratégia de Lula visa evitar que Pacheco receba um “prêmio” logo após a Câmara bloquear a primeira indicação do presidente à Suprema Corte. O presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União-AP), demonstrou descontentamento com a escolha de Messias, pois ele e outros senadores defendiam a indicação de Pacheco.
Essa insatisfação levou Alcolumbre a pautar matérias controversas e a se posicionar contra a aprovação de Messias durante a sabatina.
O cenário para a confirmação de Messias se complicou ainda mais após a prisão preventiva do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) no sábado (22), sob ordem do STF.
Integrantes do governo de Lula temem que a detenção de Bolsonaro aumente a tensão política em Brasília, afetando negativamente o processo de aprovação de Messias no Senado. A expectativa é que essa pressão se reflita em questionamentos intensos durante a sabatina na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ).
Aliados de Messias já têm certeza de que a prisão do ex-presidente será um dos principais temas abordados pelos senadores, tanto nas discussões prévias quanto na sabatina.
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