O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, anunciou na segunda-feira (24) a criação da Missão Gênesis, um projeto inovador focado em usar inteligência artificial para acelerar descobertas científicas. A iniciativa visa aplicar avanços tecnológicos em áreas como saúde, energia e manufatura.
Para implementar esse plano, o Departamento de Energia será responsável por desenvolver uma plataforma de IA que utiliza dados científicos federais para treinar modelos de pesquisa. O objetivo é acelerar descobertas científicas no país.

Como funcionará a Missão Gênesis
A nova ordem permite que laboratórios do Departamento de Energia formem parcerias com empresas de tecnologia e acadêmicos, criando um modelo único baseado em dados científicos. Assim, espera-se facilitar o compartilhamento de informações entre as instituições acadêmicas e privadas, tornando a aplicação prática da IA mais ágil.
Chris Wright, Secretário de Energia dos EUA, comentou que a Missão Gênesis busca adaptar as inovações do setor privado para a pesquisa científica em áreas cruciais. Ele destacou que o setor já utiliza IA em larga escala e que a estratégia proposta busca redirecionar esses esforços para promover descobertas em engenharia e ciência.
Michael Kratsios, diretor do Escritório de Política Científica e Tecnológica da Casa Branca, acredita que a iniciativa poderá reduzir o tempo necessário para novas descobertas científicas.
De acordo com um documento da Casa Branca, as principais áreas a serem beneficiadas incluem biotecnologia, energia de fusão, exploração espacial, ciência da informação quântica, entre outras.

O plano prevê uma colaboração estreita entre os laboratórios do Departamento de Energia e as empresas privadas. Fontes internas do governo mencionaram que gigantes da tecnologia como Nvidia e Dell aumentarão os recursos de computação para apoiar essas iniciativas.
Algumas dessas empresas já colaboram com o Departamento de Energia em projetos de computação. Recentemente, a Dell anunciou o desenvolvimento de um supercomputador para uso no Laboratório Berkeley, na Califórnia.
A Missão Gênesis pretende fomentar mais acordos nesse sentido, sendo vista pela administração Trump como uma corrida de importância semelhante à corrida espacial ou ao desenvolvimento da bomba atômica.

Promessa de eficiência energética
A demanda por inteligência artificial também aumentou a necessidade de data centers, que consomem grandes quantidades de energia, levantando questões sobre a confiabilidade da rede elétrica. Além disso, há preocupações com a disponibilidade e os custos da energia para os consumidores.
Para lidar com esses desafios, a Missão Gênesis possui um plano:
- Os data centers que suportam a IA devem consumir entre 6,7% a 12% da eletricidade dos EUA em 2028, um aumento considerável em comparação com 4,4% em 2023;
- Chris Wright afirmou que o projeto deve reduzir os preços da energia, tornando a rede elétrica mais eficiente.
Ainda não foram revelados os detalhes de como essa eficiência será alcançada.
O que você acha desse novo plano? Interaja com a gente nos comentários e compartilhe sua opinião! Vamos dialogar sobre o futuro das pesquisas científicas e o papel da inteligência artificial.

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