O ministro do Supremo Tribunal Federal, Alexandre de Moraes, iniciou o cumprimento da pena de 27 anos e 3 meses de prisão do ex-presidente Jair Bolsonaro. Ele está detido na Superintendência da Polícia Federal, onde foi levado após ser preso preventivamente no último sábado.
Na última terça-feira, Moraes decidiu que os processos de Bolsonaro e outros réus do núcleo da trama golpista estão em trânsito julgado. Isso implica que o ex-presidente deve cumprir a pena em regime fechado, acusado de liderar uma organização criminosa que tinha como objetivo mantê-lo no poder após as eleições de 2026.
Os crimes pelos quais Bolsonaro foi condenado incluem:
- organização criminosa armada;
- tentativa de abolição do Estado Democrático;
- golpe de Estado;
- dano qualificado pela violência;
- grave ameaça ao patrimônio da União e deterioração de patrimônio tombado.
Bolsonaro se encontra em prisão preventiva na Superintendência da Polícia Federal em Brasília, em processo que trata da obstrução à Justiça. Ele pode solicitar a prisão domiciliar considerando sua saúde, especialmente por ter 70 anos, mas um pedido anterior foi negado.
Prisão domiciliar e preventiva
O ex-presidente estava sob medidas cautelares desde julho, usando tornozeleira eletrônica por outro processo judicial referente à obstrução da Justiça, que também envolve seu filho, Eduardo Bolsonaro. Em agosto, o STF decretou a prisão domiciliar de Bolsonaro após violação das medidas cautelares.
No entanto, em 22 de novembro, Moraes determinou a prisão preventiva. A decisão se baseou na violação da tornozeleira eletrônica e na alegação de risco de fuga, especialmente com a convocação de uma vigília em frente ao seu condomínio, o que poderia facilitar tentativas de fuga.
O desdobramento desse caso levanta diversas questões sobre a estabilidade política e as implicações legais para o ex-presidente. O que você acha dessa situação? Compartilhe sua opinião nos comentários.

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