O respeito pela soberania da Ucrânia é um ponto central nas negociações de paz em andamento entre os Estados Unidos e a Ucrânia. As discussões, que estão acontecendo em Genebra, envolvem um plano americano de 28 pontos para resolver o conflito que se arrasta desde a invasão da Rússia, há quase quatro anos.
O presidente ucraniano Volodimir Zelensky enfatizou que a nova versão do plano reflete a maior parte das prioridades de Kiev. O secretário de Estado americano, Marco Rubio, se mostrou otimista, afirmando que progressos significativos foram feitos e as questões pendentes podem ser resolvidas com mais tempo. Ele também destacou que a Rússia terá um papel nas conversas.
O presidente Donald Trump havia solicitado uma resposta de Zelensky até 27 de novembro, mas deixou claro que a proposta não era definitiva. Marco Rubio mencionou que há espaço para flexibilização nas datas das negociações. “Queremos terminar o mais rápido possível, idealmente até quinta-feira”, afirmou.
Enquanto isso, a versão inicial do plano, que incluía demandas russas como a cesão de território e a redução das forças armadas da Ucrânia, havia sido recebida com satisfação por Vladimir Putin. No entanto, os representantes dos Estados Unidos e da Ucrânia trabalharam em uma nova versão do acordo, afirmando que a soberania da Ucrânia deve ser totalmente respeitada.
Zelensky expressou sua gratidão a Trump, em resposta a críticas sobre a falta de reconhecimento dos esforços americanos para alcançar a paz. Ao mesmo tempo, a situação em Kharkiv piorou. Ataques russos recentes resultaram em quatro mortes e 17 feridos, levando o prefeito da cidade a descrever as circunstâncias como “horríveis”.
Com as reuniões em Genebra se intensificando, a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, defendeu que a União Europeia deve desempenhar um papel central nas negociações. Já o chefe de governo alemão, Friedrich Merz, expressou ceticismo sobre a possibilidade de um acordo até o prazo estipulado. Ele sugeriu a necessidade de um primeiro passo mais imediato.
A primeira-ministra italiana, Giorgia Meloni, opinou que não é preciso apresentar uma contraproposta completa ao plano americano neste momento. Trump e o primeiro-ministro britânico, Keir Starmer, reiteraram em conversa que é fundamental unir esforços neste momento delicado para a Ucrânia.
Uma reunião está agendada entre líderes da União Europeia e o presidente francês, Emmanuel Macron, para discutir os próximos passos. Essas interações refletem a complexidade de um cenário que continua a evoluir rapidamente.
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