Gramma, a famosa tartaruga-gigante-das-Galápagos, faleceu na quinta-feira, 20 de novembro, após complicações relacionadas à idade. Com mais de 140 anos, ela foi a grande estrela do Zoológico de San Diego e passou por eutanásia após especialistas decidirem que seria a melhor opção para evitar seu sofrimento. O zoológico confirmou sua morte nas redes sociais, ressaltando a importância que Gramma teve para milhões de visitantes ao longo de sua vida.
Funcionários do zoológico a descreveram como um animal tímido e doce. Em uma nota ao Daily Mail, o zoológico afirmou que ela deixou uma marca na vida de muitas pessoas em San Diego, atuando como uma verdadeira embaixadora da conservação de répteis.
Originária das Ilhas Galápagos, Gramma passou pelo Zoológico do Bronx antes de ser transferida para San Diego entre 1928 e 1931. Durante sua vida, integrou uma das maiores coleções de espécies raras e ameaçadas do planeta.
Apelidada de “rainha do zoológico”, Gramma atravessou duas guerras mundiais e viu mais de 20 presidentes americanos. Ela tinha mais de 30 anos quando o zoológico da Califórnia foi inaugurado.

A morte de Gramma gerou uma avalanche de homenagens nas redes sociais. Muitos visitantes compartilharam recordações memoráveis, incluindo relatos de pessoas que, nos anos 1960, chegaram a montá-la — algo impensável nos dias de hoje — e aqueles que a alimentaram durante décadas, descrevendo-a como uma “alma gentil”. Uma visitante que teve a oportunidade de vê-la neste ano expressou sua tristeza: “Meu coração se parte”.
Características
As tartarugas-gigante-de-Galápagos podem viver mais de 100 anos na natureza e atingir mais de 250 quilos. Existem 15 subespécies dessa espécie, das quais três já estão extintas. Desde 1965, programas de reprodução têm possibilitado a reintrodução de milhares de indivíduos na natureza.
Embora Gramma tenha registrado uma idade impressionante, há registros ainda mais antigos, como o da tartaruga Harriet, que viveu até os 175 anos. Mesmo assim, Gramma se destaca entre as mais velhas já exibidas em instituições ao redor do mundo.
Com hábitos simples, ela adorava tomar banhos de sol, brincar em poços rasos de água e saborear alface e frutos de cacto. Para homenageá-la, o Zoológico de San Diego sugeriu que o público celebrasse sua memória com uma “farta salada cheia de frutas”, um gesto carinhoso em homenagem a essa tartaruga que fez parte da história da cidade durante décadas.
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