Chega a mais de 900 número de mortes em inundações no sudeste asiático

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As inundações que devastaram a Indonésia, Tailândia, Malásia e Sri Lanka nos últimos dias deixaram um saldo alarmante. Neste domingo, o número de mortes chegou a pelo menos 938, com centenas de pessoas desaparecidas. As autoridades estão se esforçando para limpar estradas e localizar os desaparecidos após chuvas intensas, enchentes repentinas e deslizamentos de terra.

Na Indonésia, o país mais afetado, há pelo menos 442 mortes confirmadas e 402 desaparecidos, segundo dados da agência de gestão de desastres. Na Tailândia, a situação também é crítica, com 162 mortes registradas em uma das piores inundações da década. As autoridades estão fornecendo ajuda a dezenas de milhares de desabrigados e iniciando a recuperação dos danos.

Na Malásia, as inundações em grandes áreas do estado de Perlis resultaram em duas mortes. Já no Sri Lanka, pelo menos 334 pessoas faleceram após uma semana de chuvas fortes, e 400 continuam desaparecidas, segundo o Centro de Gestão de Desastres do país.

Navios de guerra ajudam na recuperação

Em resposta à situação, autoridades da Indonésia anunciaram o envio de dois navios de guerra de Jacarta para prestar assistência nas cidades mais isoladas de Tapanuli Central e Sibolga. Essas áreas precisam de atenção especial devido à dificuldade de acesso.

Na vila de Sungai Nyalo, a cerca de 100 km da capital de Sumatra Ocidental, as águas estavam baixando, mas as consequências das inundações deixaram casas e veículos cobertos de lama. Moradores relataram que a limpeza das estradas ainda não havia começado e que não havia recebido assistência externa.

Na Tailândia, o governo está buscando os desaparecidos e implementou medidas de auxílio, incluindo indenizações de até 2 milhões de bahts (aproximadamente 53 mil euros) para famílias afetadas. Entretanto, a resposta do governo enfrentou críticas, resultando na suspensão de dois responsáveis locais.

A crise no Sri Lanka

No Sri Lanka, enquanto o ciclone Ditwah se afastou, fortes chuvas inundam áreas próximas ao rio Kelani. O presidente declarou estado de emergência, o que lhe dá poderes para gerenciar a crise. O Exército foi mobilizado para ajudar nas operações de resgate, e um pedido internacional de ajuda foi lançado para cerca de 833 mil pessoas deslocadas. Cerca de um terço da população permanece sem eletricidade e água encanada.

Este é considerado o pior desastre natural no país desde 2017, quando enchentes e deslizamentos resultaram em mais de 200 mortes.

O cenário é devastador e as histórias de superação e solidariedade emergem em meio à tragédia. O que você pensa sobre essa situação? Compartilhe sua opinião nos comentários.

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